Quatro táticas do diabo na sua vida

4 de abril de 20230
autoconhecimento

por Denny Meu Astro

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Na última semana da Quaresma – um período energeticamente complicado – o arcano XV – O diabo, apareceu em nossa consulta de Tarot, como a carta da semana.

Então – para barrar a atuação dessa força destrutiva – um dos guardiões espirituais de Cura Interior me revelou as Quatro táticas do diabo e como evitá-las na sua vida. Confira!

Primeiramente, o diabo existe?

Ao contrário do que muita gente pensa, o diabo não é uma entidade real, mas sim a representação de uma inclinação interna, o nosso eu inferior, que teima em querer burlar, enganar, iludir a nós e aos outros.

Tal qual um hábito ruim, a energia do diabo está sempre nos rodeando, tentando artimanhas para nos desviar do melhor em nossas vidas. Ele atua de forma rápida, sorrateira e, quando menos esperamos, o bote é armado.

Como uma força sem ética, ela oferece recompensas rápidas, sem esforço e sem preço aparente a pagar. Então, vamos chamar essa energia de diabo interior. Para ela, os fins justificam os meios. Mas será que vale a pena?

O diabo no Tarot

O arcano XV – O DIABO, é também conhecido como paixão, desejo. Na maioria dos decks de tarot, é representado por uma figura que mescla elementos humanos como seios e rosto, e partes animais, como chifres e patas.

A figura aparece em uma posição dominadora, e comumente está escravizando os outros, já que o diabo sempre tenta tornar as pessoas dependentes dele. Esta é uma carta temida em uma consulta esotérica.

Em alguns casos, o “coisa ruim” é representado pela figura de Baphomet (bafomé), que – de acordo com estudiosos, como Eliphas Levy – foi usada de forma equivocada para representar o mal. Ele seria o famoso bode expiatório.

O diabo é o pai da mentira

Como o diabo representa a ilusão – já que ele é o pai da mentira – nem sempre é óbvio e fácil identificar sua presença. Se você ainda duvida, vale lembrar do talentoso ator Al Pacino no filme Advogado do Diabo (The Devil’s Advocate), de 1997.

Na história, John Milton (Al Pacino) é um poderoso dono de uma firma de advocacia de New York. Um homem brilhante, inteligente, charmoso e magnético. Manipulador, não tem escrúpulos. E ninguém desconfia.

Se você quer saber o que fazer para bloquear a ação diabólica de sua vida, eu separei as quatro táticas do diabo em sua vida. E você identificar facilmente a atuação do diabo, o gênio/anjo contrário em sua vida.

O diabo para Jesus

No Novo testamento, Jesus Cristo referiu-se a espíritos imundos e não usou a palavra diabo no sentido de um anjo caído ou um ser poderoso. O que nos leva a crer que essa entidade é um símbolo.

Assim, é fácil supor que Jesus estava mais preocupado no caráter humano, e na disposição das pessoas para o amor. Na Bíblia judaica, aliás, Jesus é tentado por um espírito no deserto. Também não se menciona a palavra diabo.

A palavra diabo vem do latim diabolus, que significa: “aquele que veio para dividir, separar”. E, embora ele não exista como entidade, o diabo, de fato, está presente na Terra.

Esta força existe em forma de ganância, confusão, dúvida. Confira abaixo as quatro táticas do diabo em sua vida.

O diabo no Cristianismo

No século IV, a igreja católica decide realizar um concílio na cidade de Toledo, Espanha. A partir de então, o diabo passa a ser descrito como uma entidade de pele preta ou vermelha, com rabo, chifres e tridente.

Vale lembrar que este mesmo tridente é o símbolo de Netuno ou Poseidon, divindades ligadas ao mar. Esses deuses greco-romanos são abordados na astrologia.

Acredita-se que a imagem do diabo estaria associada a deuses pagãos como Pã, que está ligado às florestas e tem chifres, tal qual um centauro, outra figura mitológica.

O resultado dessa miscelânea de conteúdos pode ser visto na imagem de São Miguel Arcanjo, que pisa a figura do diabo, que tem chifres e rabo. Acredita-se que a igreja tenta tentado “satanizar” ou “demonizar” os cultos pagãos para propagar o cristianismo.

O diabo no Espiritismo

Para o Espiritismo – doutrina codificada pelo francês Alan Kardec (1804-1869) – o diabo simplesmente NÃO existe. O que existem são espíritos desencarnados que temporariamente ainda se dedicam ao mal.

De acordo com as bases da doutrina espírita, aliás, todos nós estamos na busca da redenção e da melhora interior. E até os seres diabólicos irão evoluir e melhorar. A esse movimento chama-se reforma íntima e é um dos principais objetivos a ser alcançado pela evolução e reencarnação.

O diabo para os judeus

Os judeus usam a palavra satan, que significa adversário, em hebraico. Para a cabalá/Kabbalah, essa palavra é também usada para designar o EGO. Satanás, que tem a mesma origem da palavra Saturno, significa algo muito mais humano do que pensamos.

Quando um judeu refere-se a satã, ele também pode estar falando de uma pessoa mal-intencionada, ou de um estado de espírito. Nunca se referindo a uma entidade que reúne todo o mal.

O diabo para as religiões de matrizes africanas

Para o culto tradicional iorubá – que serve de base para religiões como a Umbanda e o Candomblé – a figura do Diabo simplesmente NÃO existe. O que pode ser um choque para muitos pastores neopentecostais fundamentalistas.

Assim, para a cosmologia das religiões de matrizes africanas, existe um Deus único chamado Olodumare/Olorum e abaixo dele uma infinidade de forças divinizadas, os chamados Orixás.

Então, da próxima vez que você se assustar com uma imagem de Exú com tridente e chifres, saiba que trata-se de uma representação cultural, e que nada tem a ver com o diabo enquanto entidade.

Aliás, para essas religiões, nenhuma entidade é dedicada exclusivamente ao culto do mal. Ao contrário, Orunmilá, dono do Ifá – o culto da divinação – e os Orixás recomendam o cultivo do bom caráter e da bondade.

Vale lembrar que o culto tradicional iorubá – que surge na Nigéria – é uma religião monoteísta, já que acredita em um ser supremo e divino.

Quatro táticas do Diabo em sua vida

1 – Toda a vez que você quer vencer a qualquer custo e que você usa de qualquer meio para alcançar os objetivos, o diabo interior atua para que você confunda agilidade com desespero e ansiedade.

2 – Toda a vez que você se ilude ou ilude os outros, promete o que não vai cumprir e diz meias-verdades, o diabo interior atua para que você confunda confiança total com arrogância.

3 – Toda a vez que você – podendo fazer o bem – faz deliberadamente o mal, O diabo interior atua para que você confunda ousadia com maldade.

4 – Toda a vez que você acredita que está crescendo e se planejando, mas você não leva em consideração o próximo, o diabo interior atua para que você confunda planejamento e racionalidade com atos maquiavélicos e oportunistas.

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